O Último Reino #Resenha

O Último Reino faz parte de uma série escrita pelo escritor britânico Bernard Cornwell.

 A paz não foi feita pro homem, ou talvez possamos considerar que a paz é um prenúncio da guerra, afinal são escassos os tempos em que há uma paz mundial.

 O homem sempre decide derramar sangue alheio e oferecer sua vida por algo, seja um ideal, uma teologia ou até mesmo um desejo de algum superior.

 Bernard Cornwell é um autor britânico que nesse livro mostra seu domínio da cultura inglesa e seu dom em hipnotizar os leitores com simples palavras.

Uhtred é um pequeno príncipe inglês que se vê raptado durante uma invasão dinamarquesa. E em pouco tempo descobre que todas as suas terras que agora deveriam lhe pertencer foram usurpadas por seu próprio tio. Logo, não vê mais saída a não ser esquecer toda sua história e se juntar aos dinamarqueses.

Conforme Uhtred vai crescendo, começa a odiar a Inglaterra e todo seu cristianismo cego por alguma entidade que nunca parece presente chamada Deus, questiona a si mesmo sobre Ele, e acaba concluindo que milagres e Deus são como os mitos, só servem para assustar ou iludir pessoas ingênuas e fracas. E começa a se envolver na cultura nórdica, cultuando deuses.


 Aos poucos vemos Uhtred crescendo, e o pequeno garoto se transformando em um grande guerreiro, matando homens e enfrentando lendas.

 Nessas reviravoltas emocionantes, a guerra entre reinos já se fazia iminente, e é exatamente isso que acontece.

 Para não soltar spoilers tenho que parar a resenha bruscamente por aqui, mas permito-me dizer que esse livro é recheado com romances, guerras e mortes, e extremamente regado a sangue e batalhas.

 Paredes de escudos, guerreiros invencíveis e prisioneiros indomáveis tudo isso você encontra nesse cativante livro de Bernard Cornwell.