[Resenha] O Reino - Clive Cussler

     Se você leu O Espião (resenha aqui), então conhece a narração extraordinária que Cussler utiliza para criar seus cenários cheios de ação e mistério. O Reino é o seu segundo livro publicado pela Novo Conceito, e já mostrou uma cara totalmente nova em relação ao seu primeiro livro publicado pela NC.




     O casal Fargo foi abordado por um sujeito milionário nada simpático, solicitando os serviços de Sam e Remi. Com o trabalho veio a notícia de que um amigo havia desaparecido antes, durante essa mesma tarefa, o que torna tudo ainda mais complicado. Como negar um trabalho duvidoso quando se tem alguém que é importante em risco?
     Contanto com a ajuda de aliados e contatos, enfiaram-se nessa trama para encontrar o amigo e, no processo, entender o que estava rolando por trás do pedido do Sr. King, um barão texano do petróleo. E, como toda boa obra escrita por Cussler, aventuras, uma troca (coisa normal) de tiros e uma sagacidade admirável por parte dos herpois, uma viagem pelo mundo é feita, desde iates luxuosos a cavernas no meio do nada. Tudo isso para encontrarem o tesouro, uma caixa de madeira com segredos milenares de um povo que morreu tentando mantê-lo em segurança.


     Se você leu O Espião, primeiro livro do autor publicado pela Novo Conceito, então sabe como Clive Cussler consegue criar uma atmosfera bastante acolhedora, além de heróis dos tempos modernos bastante sedutores e cheios de manha. Foi o primeiro livro que me fez interessar pelo trabalho de Cussler, e não fiquei desapontado com o segundo.
     Não vou dizer que foi meu favorito, pois não foi. Senti falta da paixão policial que havia na sua obra anterior. Em O Reino, muitas das vezes a narrativa era técnica demais, apresentando lugares e parafernalhas de escalada, por exemplo, e isso me deixou um bocado fora de órbita em alguns parágrafos. Mas com uma insistência, dá pra chegar ao 'vamos-ver' da história, onde a ação e os mistérios se enrolam numa trama muito bem tecida.
     Não posso dizer que essa obra seja original, afinal, o tesouro escondido por uma civilização antiga não é algo incomum, mas posso dizer que Cussler consegue fazer brotar sua própria fonte de criatividade, deixando sua marca registrada no roda-pé. 

     A arte da capa, feita pela Novo Conceito, está de parabéns. Deu aquela cara de 'HQ' americana, uma atmosfera que a gente percebe logo de início, lendo O Reino. O livro não é grande, a leitura é rápida, então nada de preguiça, dá pra ler numa boa sem ser impedido pelos pequenos detalhes cansativos.

Boa leitura, amigos, fiquem na Paz! =)
     


Finale de Becca Fitzpatrick

Oi, pessoal!
Hoje eu vim falar sobre um dos primeiros lançamentos do ano que vem da editora Intrínseca: Finale.
Finale é o quarto livro e o que encerra a série Hush Hush e vai ser lançado dia 10 de Janeiro de 2013.
Eu realmente espero muito desse livro, como esperei dos outros, mas Becca me surpreendeu em cada um deles, inventando coisas novas. Hush Hush é uma série em que você praticamente não pode esperar nada, que sempre acaba " caindo bombas " a cada página que você lê do livro.
Os direitos já foram comprados pela Entertainment Weekly, e começará a ser gravado já em 2013!
Aqui a capa brasileira e sinopse:




Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seu dever terminar o que o pai começara — o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch.
Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado.
Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram


Beijos e até a próxima!

                                                                                                          By: Ana C.

[Viajando Pelas Páginas] - Dresden: a obra prima alemã



Olá, pessoal!

O “Viajando” de hoje vai desembarcar na Alemanha!! É isso mesmo!! Inspirados no livro “As Pedras Não Morrem”, vamos até Dresden para conhecer essa cidade linda, que foi cenário de uma história tão triste!

Espero que gostem e se encantem!

Obrigada pela visita!

Beijo,

Tullia Maria



Dresden: a obra-prima alemã

É às margens do Rio Elba, no estado da Saxónia, que se localiza uma das maiores preciosidades da Alemanha: trata-se da cidade de Dresden, que concentra um lindo complexo arquitetônico e paisagístico. Sua beleza é tamanha, que nem mesmo o bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial conseguiu acabar com sua imponência. Os pontos turísticos foram reconstruídos e, para que a tragédia do passado não seja esquecida, placas com referências a ela foram distribuídas entre eles.



Uma das principais dicas de passeio é à beira do próprio rio, que divide as partes velha e nova da cidade. A área é perfeita para picnics e eventos ao ar livre, como as noites de cinema. Andando pela ciclovia que acompanha o Elba, a “Elberadweg”, o turista também vai se encantar com vinhedos, palácios e outros monumentos antigos. 



O primeiro ponto turístico da cidade, localizado na Platz der Stadt, o Palácio Zwinger (inspirado no Palácio de Versalhes) é um edifício barroco que abriga vários museus. Além de apreciar esculturas, pinturas, porcelanas, instrumento de estudos e armas, ainda é possível passear pelos extensos jardins do complexo. 


Na trilha dos palácios e castelos há ainda o Pillnitz, situado entre vinhedos e o rio Elba, que se destaca por sua beleza arquitetônica e seu maravilhoso parque. Caminhado por ele, o visitante irá se deparar com árvores raras, distribuídas em diversos jardins, e com tulipas, flores símbolo de da cidade.


A Dresden antiga conta também com a Igreja de Nossa Senhora de Frauenkirche e a Ópera Semper. A primeira, prédio barroco que foi reconstruído após o bombardeio, possui um complexo artístico encantador e uma belíssima cúpula, de onde é possível obter uma bela vista do centro.  Já a ópera, de estilo renascentista, pode ser uma ótima opção de visitação ou de entretenimento para a noite.


Para os que desejam conhecer a Dresden moderna, há alguns lugares importantes: a Nova Sinagoga, o Museu de História Militar, a estação ferroviária e o cinema UFA-Kristallpalast, cujas estruturas apontam para uma nova tendência arquitetônica na cidade. O antigo passa então a conviver com o novo, formando um cenário que qualquer turista terá imensa dificuldade em esquecer!


[Resenha] Romeu Imortal - Stacey Jay

     Alô, amigos Inspirados!

     Um pouco de romance fantástico nunca machucou ninguém (a menos que você seja o protagonista. Nesse caso, apenas lamentamos =]), por isso estou aqui para apresentar a todos vocês o segundo livro de Satecey Jay, Romeu Imortal, a continuação de Julieta Imortal (resenha aqui).


Título: Romeu Imortal
Autora: stacey Jay
editora: Novo Conceito
328 páginas

     Romeu conseguiu uma segunda chance para reparar terríveis erros cometidos em seu passado. Se você teve a oportunidade de ler o primeiro livro dessa releitura completamente incomum do romance shakesperiano, então sabe a fanfarronice que o sujeito fez com sua suposta amada Julieta. A Enfermeira, uma espécie de entidade dos Embaixadores da Luz, se apresenta para o rapaz dizendo estar disposta a judá-lo a encontrar o perdão por todos os seus crimes quando era um Mercenário das Trevas. O grande clichê Bem versus Mal, nessa história, ganha uma dimensão que viaja através dos séculos e dá uma incrementada na temática. Nesse aspecto, Stacey Jay foi bastante original.
     Para sua redenção, Romeu precisa laçar o coração de Ariel, uma jovem problemática que parece ter alguma forte influência sobre o destino de todo o mundo, e cabe ao rapaz salvá-la dos domínios do lado das Trevas. Nessa empreitada, ele vai descobrir amigos e inimigos entre as sombras, mas vai precisar lutar, mais do que nunca, para se manter do lado certo, ainda que as coisas não sejam realmente o que parecem.

     Antes de começarmos, vamos entender como funciona o mundo dessa releitura.
     Julieta é Embaixadora da Luz, e sua alma é colocada no corpo das garotas cujo amor verdadeiro precisa ser preservado. Os Mercenários das Trevas, por sua vez, possuem um cadáver, que é restaurado e usado para os planos sórdidos do lado sombrio. Assim é travado uma batalha entre os dois lados com intenções não muito diferentes. No passado, Romeu traiu Julieta para adquirir a imortalidade de um Mercenário. O lado da luz resgatou a alma de Julieta para seus propósitos. Intrigante, não?
     Agora que você pegou o espírito da coisa, vamos dar uma viajada sob a minha ótica.

     Stacey Jay é uma brincalhona. Ela pegou um romance trágico e histórico e fez uma revolução. Romeu e Julieta agora se odeiam e precisam matar um ao outro. Isso era o núcleo da história até o primeiro livro, e a trama tinha um incrível talento em prender nossa atenção. A proposta é boa em si, suficiente para merecer uam publicação.
     Mas a autora forçou a barra no segundo livro em alguns momentos, e muitos deles eram imprescindíveis! Os romances, as situações, os motivos que levaram Ariel a acreditar em Romeu e que a levaram a desacreditar; a oscilação de personalidades: tudo isso me deu a sensação de estar caminhando em cima de uma geleia enquanto lia. Não havia um lugar firme em que se pudesse prender os olhos e criar alguma expectativa. Isso não chega a ser uma crítica grave, embora não seja um ponto positivo. Porque não é.
     A história segue uma estrutura que me agradou bastante: trata-se de uma alternância de pontos de vista. Num capítulo estamos lendo a narrativa de Ariel e, no seguinte, estamos vendo a de Romeu. Isso foi uma boa jogada, porque nos mantém curiosos até o fim de um ato e nos deixa ansiosos pela continuação do outro, afinal, a gente nunca sabe se existe reciprocidade de afeto entre Ariel e Romeu até que se tenha lido o ponto de vista de ambos. Infelizmente a autora não soube aproveitar essa estratégia como em sua primeira publicação. Romeu é bastante ácido no primeiro livro, fica difícil compreender suas reais intenções até que sua narrativa seja revelada, o que o torna o tipo de personagem preferido pela maioria dos leitores (especialmente leitoras rs). No segundo livro, no entanto, ele é transparente demais, bonzinho demais. Se você curtiu o vilão em Julieta Imortal, então vai ter uma leve decepção com o estilo do sujeito em Romeu Imortal.
     A coisa mais incômoda, apesar disso, é o fato da autora não ter aprofundado nesse universo de Embaixadores e Mercenários. A falta de informações aconteceu no primeiro livro, mas quando soube do segundo, esperei por grandes revelações. No entanto, tudo o que vimos foi uma leve sombra de cada um dos lados. Não dá pra criar a imagem de uma sociedade sobrenatural, porque apenas a Enfermeira (da Luz) e o frei (das Trevas) aparecem para representar sua 'casa'. Romeu, diversas vezes, mencionou seu receio em encontrar com outros Mercenários, mas isso nunca acontece. É pra deixar muito leitor frustrado se perguntando "aonde, diabos, estão todos?".
     Stacey Jay acertou a mão no primeiro livro, mas podia ter deixado a massa do segundo livro no forno um pouco mais. Levemente desapontador, mas fundamental se você leu Julieta Imortal. A narrativa ajuda muito, é fluida e envolvente, com descrições bem profundas sobre o que se passa na mente dos protagonistas. O meu único arrependimento foi colocar expectativas demais nesse livro. No cômputo geral, é uma leitura agradável, vale a pena especialmente se você já leu o início dessa jornada romântica nada tradicional.

     É isso aí, amigos, espero que tenham curtido!
     Tenham uma excelente leitura, fiquem na Paz!

     
 
Base feita por Adália Sá | Editado por Luara Cardoso | Não retire os créditos