[Resenha] Uma Carta de Amor - Nicholas Sparks



Todo mundo sabe que Nicholas Sparks é paixão minha. Paixão do nível arrastar amigo pra Bienal pra correr atrás dele por você (eternamente grata a você por isso, Pedro!). Conhece-lo (ao Nicholas, não ao Pedro) foi uma das melhores coisas de 2013 - tá, te conhecer também foi, Pedro - e eu não podia estar mais contente como tiete leitora. Quando anunciaram que seria feita uma nova edição de Uma Carta de Amor, um dos primeiros livros do Nicholas, mal pude me conter. Daí perturbei a vida do Pedro até ele pedir - e depois até o livro chegar nas minhas mãos. E, olha, valeu a pena.


A história é bem criativa. Tipo, muito criativa mesmo. Tudo começa quando Theresa, uma jornalista do jornal Chigago Tribune, encontra uma garrafa na beira da praia enquanto caminhava em suas férias. Dentro da garrafa ela encontra, nada mais nada menos, que uma carta de amor. Depois de ler - e se emocionar com a carta - ela mostra para sua amiga e chefe, e essa diz que ela devia publicar a carta em sua coluna de domingo, porque outras pessoas mereciam ler também. Depois de muito pensar, Theresa decide colocar a carta em sua coluna, ocultando os nomes que aparecem com as iniciais.


Alguns dias depois ela estava atolada em cartas e telefonemas de leitores que se identificaram e amaram o que leram. E uma das leitoras estava sendo particularmente incoveniente, ligando toda hora para tentar falar com ela. Quando finalemente atende a leitora insistente, Theresa descobre que sua carta não era a única. Que Garret já escrevera outra carta à Catherine. E, aos poucos, ela vai tentando descobrir ainda mais sobre esse misterioso romântico sofredor. E, depois de alguns telefonemas e algumas idas à biblioteca - era 1996, gente, e a internet ainda nem era tão incrível quanto hoje - ela descobre o paradeiro de Garret, que Catherine era sua esposa que faleceu, e decide procurá-lo.


Só que. quando finalmente fica cara a cara com Garret, ela não sabe o que dizer. Afinal, "oi, achei uma carta sua para sua esposa falecida e quis saber mais de você" não é exatamente a melhor forma de conhecer alguém. E, assim que o viu, Theresa sentiu um tipo de atração que nunca na verdade sentira antes. E antes que percebesse, ela tinha o conhecido melhor do que esperava, e a razão pela qual estava ali já não era a coisa mais importante. Por outro lado, Garret também ficou pasmo ao conhecer Theresa. Desde que sua esposa morrera, 3 anos antes, que ele não se sentia daquela maneira. E alguém que chame sua atenção parecia algo inexistente até então.


A partir dalí os dois começam a ter uma relação cada vez mais intima. Enquanto Theresa estava por perto, eles dois não se desgrudavam. E quando ela voltou para Boston eles fizeram de tudo para manter vivo o relacionamento improvável e maravilhoso dos dois. Mas ainda existiam muitas coisas não ditas entre eles, e passar por essas coisas seria como driblar alguns obstáculos. A história continua a partir daqui numa trilha sinuosa e viciante, e que acaba num final surpreendente. Como sempre, Nicholas sabe construir personagens fortes, mesmo que eles se tornem frágeis em meio às suas dores. Mas seus personagens sempre tem personalidades bem definidas, e são muito bem construídos. Uma daquelas histórias que a gente precisa ler de vez em quando, pra suspirar e pensar bem do amor.


Existe um filme dessa história, de 1999, estrelado por Kevin Costner e Robin Wrigth. Eu nunca consegui assistir, mas me disseram que vale conferir!


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Base feita por Adália Sá | Editado por Luara Cardoso | Não retire os créditos