Pense
em uma pessoa que não sabe se relacionar bem com as pessoas, e por isso
encontra uma válvula de escape na página dos livros. Esse é Peter. Recluso,
nada sociável, ele não era de interagir com as pessoas até que conhece Amanda,
a única pessoa que o fez mudar e interagir. Mas, quando sua esposa morre, Peter
fica sem chão; volta a ser a pessoa que era antes de conhecer sua espora, e não
consegue imaginar um futuro sem ela. Mas depois de alguns meses e de muita
insistência para que ele retomasse sua vida, Peter vai para a Inglaterra e para
uma nova atividade: trabalhar com livros raros.
Enquanto
trabalha com aqueles que são, desde sempre, o apoio que Peter podia ter, ele
encontra o retrato de uma mulher incrivelmente parecida com sua amada e
falecida esposa. Só que a imagem tinha sido pintada há muitos, muitos anos, num
passado longínquo. Obviamente curioso com tamanha semelhança, ele começa a
pesquisar tudo o que pode sobre o retrato. Só que, além de tentar descobrir
mais sobre aquela imagem, ele também esbarra em outra descoberta fascinante,
que nada mais é que uma obra perdida de Shakespeare. E assim, sozinho, Peter
precisa descobrir a história por traz do retrato e encontrar essa raridade em
forma de clássico da literatura, para fazer com que seu trabalho seja
reconhecido - e eternizado.
Em O Retrato, temos uma história imersa no universo da literatura. Se você ama esse mundo das artes e das letras, vai se encantar. A história é dividida em épocas diferentes, então temos diversos personagens que acabam se entrelaçando de alguma maneira, mesmo que suas existências tenham sido separadas por séculos. O livro se passa em 1995, mas os acontecimentos de séculos antes desvendam muitas coisas no presente, e é quando isso começa a acontecer que o leitor fica irremediavelmente preso à história. Enquanto o leitor sabe o que aconteceu e o que levou certas situações a acontecerem, a tendência é querermos arrastar Peter para os lugares onde sabemos que está o que ele procura. Porque, enquanto temos todos os lados da história, Peter só tem o dele.
O livro, dividido em três épocas - entre os séculos XVI e XX, na década de 80 e na década de 90 - é um livro recheado de suspense e de mistério, e ao mesmo tempo nos conta uma história de amor encantadora. Com tudo para dar errado em um enredo tão diverso, foi bom ver que O Retrato teve um desfecho incrível - e um enredo viciante.
Em O Retrato, temos uma história imersa no universo da literatura. Se você ama esse mundo das artes e das letras, vai se encantar. A história é dividida em épocas diferentes, então temos diversos personagens que acabam se entrelaçando de alguma maneira, mesmo que suas existências tenham sido separadas por séculos. O livro se passa em 1995, mas os acontecimentos de séculos antes desvendam muitas coisas no presente, e é quando isso começa a acontecer que o leitor fica irremediavelmente preso à história. Enquanto o leitor sabe o que aconteceu e o que levou certas situações a acontecerem, a tendência é querermos arrastar Peter para os lugares onde sabemos que está o que ele procura. Porque, enquanto temos todos os lados da história, Peter só tem o dele.
O livro, dividido em três épocas - entre os séculos XVI e XX, na década de 80 e na década de 90 - é um livro recheado de suspense e de mistério, e ao mesmo tempo nos conta uma história de amor encantadora. Com tudo para dar errado em um enredo tão diverso, foi bom ver que O Retrato teve um desfecho incrível - e um enredo viciante.
Nossa Pedro, é a primeira vez que eu realmente me interesso em ler esse livro e achar que ele pode ter uma história bacana pra mim.
ResponderExcluirGrata por despertar essa curiosidade <3
Beijos
Fê - Leitora Incomum